Ali Bjur

terça-feira, setembro 25, 2007

Qualidade de confluir


Todas as palavras serão falhas enquanto a sua não for capaz de frasear a minha e a minha preferir o meu complemento a buscar na sua a melhor síntese.

Uma boa conversa pode mudar muita coisa. Essa conversa, que tem como parceiro todos os acasos do momento, é, além de qualquer outra coisa, prazerosa e significativa. Flui simplesmente por não ter a necessidade de te fazer pensar diferente. Não quero que pense como eu penso, quero que todos cultivem pensamentos diferentes. Mas que cultivem, pensem e não simplesmente achem, ou, como alguns, repetem.

Discordar é legal, e melhor ainda é quando discordam de você. A briga não existe quando pensamos de forma clara e quando gostamos de idéias. Uma vez me disseram que é hipocrisia falar que não quero mudar o pensamento do amigo que me escuta, pois, em qualquer discurso, o objetivo principal é persuadir. Pode ser. E é assim que nossas cabeças se envolvem de forma a não percebemos o tempo, e é assim que elas se misturam até todos sairem ganhando.

Ali.

terça-feira, abril 10, 2007

Quem suportará?

O sol está nascendo por de trás dos vales. É um relevo irregular e com vários elementos. As árvores, os animais, as rochas e o ar. Ar tão puro e leve que torna o respirar usual uma fonte de prazer. Tudo em perfeita harmonia, como o barulho da água deixando os lugares mais altos em busca da tranqüilidade das planícies, onde pode repousar, sendo algumas vezes, tocada pela brisa suave que varre o local, deixando a imensidão perfeitamente reflexiva, levemente destorcida. Seria um erro desagradável deixar de notar como as árvores reagem à resistência do ar, como elas se comportam de maneira uniforme, e hora apresentam um balet ritmado com direito a mudança de bailarinos. Estupidez equivalente seria não notar como todos esses elementos, das mais distintas classificações unem-se para formar um único espetáculo.

É aqui, em um lugar bonito e harmonioso que os pensamentos são condicionados a um estado mais próximo de pureza de reflexão. Momentos de novamente sentir a natureza e fazer parte dela. Todo fim de tarde observar o pôr-do-sol, e observando melhor, encontrar algum significado através dele, trocar seus olhos para enxergar além e ver o que está escondido.

É calmo, é simples e único. Poder deitar em uma rede de descanso e fugir um pouco do cotidiano. Alimentar o bom ócio e escutar ao fundo o subir e descer da harmonia de C. Baker ou C. Parker.

São momentos assim que nos fazem enxergar outras coisas e lidar de forma diferenciada e dedicada. São estes momentos que se tornarão nostálgicos e nos lembraremos quando nossos filhos ou netos nos indagarem em que estávamos pensando quando deixamos a catástrofe acontecer. Quem suportará?

Ali.

sábado, abril 07, 2007

Importante é

Importante é comentar as estrelas novamente com você, sentar ao chão de pedra e ouvir a sua voz, escutar aquela música e dizer que de você, eu preciso sempre, e saber que valeu o dia, quando naquela tarde o telefone tocou.

Importante é lembrar aquela primeira noite que rimos e rolamos sobre a primeira lágrima, que planejamos o próximo passo e nos encantamos com as descobertas. A mesma noite que vimos as estrelas caírem e desejamos mais momentos como aquele.

É imensurável a beleza de nossa história. Os momentos que busquei o sorriso em seu rosto, os momentos que dormi satisfeito pensando em você, quando finalmente pude olhar em seus olhos e te chamar de minha, são transcendentes. São momentos de leveza. Posso flutuar em direção à sua boca e sentir suas mãos em meu corpo. Posso sair deste mundo e viajar com você.

Ali.

sábado, março 31, 2007

O assento

E todos os dias, milhares de brasileiros assistem à televisão, a televisão que mostra o lavrador que começou a vender pamonha na beira da estrada, e com isso conseguiu comprar uma fazenda e uma casa, a dona de casa que com um real no bolso começou a fazer tapioca e a vender no bairro, comprou duas casas e hoje as aluga.

"Você pode conseguir. Depende exclusivamente de você. Se ele conseguiu, porque você não pode conseguir também?" ou "Você é vagabundo. Está nessa situação porque quer. Meus pais nasceram pobres, tinha dia que não comia, mas mesmo assim me criaram com dignidade. Eles nunca reclamaram da situação que estavam. Dependia somente deles. Você é vagabundo."

É a imagem de ascensão para todos, que todos tem as mesmas oportunidades, que vende a televisão que lembrava o povo que estava "tudo bem" em plena ditadura há alguns anos. É a imagem que o capitalismo é bom, e que melhora, depende de você e de mais nada. O conformismo e o exemplo para sempre trabalhar e não querer mudar o molde, mas sim, ser moldado por ele. Quem sabe, mas quem sabe mesmo, você pode ser um exemplo destes, e finalmente, contribuir para a aceitação deles.

"Não há motivos para parar, não há motivos para querer mudança. Eu posso melhorar minha vida. É o que me dizem, o que querem que eu entenda. - O pouco de muitos viabiliza o muito de poucos. - Eu cumpro meu papel, e muito bem por sinal. Vai começar o programa.".

São as cidades que maqueiam as favelas. As pessoas que não só isolam seu cotidiano como ignoram o mundo à sua volta. As pessoas que dormem. As pessoas que não saem às ruas. As pessoas que Não saem às ruas! O povo. O Molde.

Ali.

quinta-feira, março 22, 2007

Lago Walden


Nas chamadas comunidades primitivas e mitológicas, os índios em suas malocas, por exemplo, gozavam de pleno conforto e tranqüilidade. Não existiam abrigos (casas) ruins ou tampouco uma tão boa ao ponto de se diferenciar entre as demais. Esses povos se preocupavam apenas com sua subsistência e espiritualidade, diferenciando-se não pelo que tem, mas pelo que representa à comunidade. É um exemplo de grupo que vivia em total harmonia com o ambiente, e seu modo simplista e despojado, os tornavam capazes de serem hóspedes da natureza.


Em nossa sociedade ‘desenvolvida’ e ‘ideal’, somos escravos de preconceitos. Nunca algo irá chegar a um patamar tão elevado, de modo que agrade ou satisfaça a todos. Não existe, por exemplo, casa ou carro suficientemente ideal. ‘Na maioria das vezes, somos levados mais pelo gosto da novidade e respeito à opinião alheia do que pela verdadeira utilidade’. Não consideramos a verdadeira natureza das coisas, mas sim a falsa utilidade ou necessidade de tê-la. Criamos nossas desigualdades e estamos adormecidos o suficiente para ignorá-la. ‘Estar acordado é estar vivo. Até agora nunca encontrei um homem inteiramente acordado. Como poderia tê-lo encarado?’.


Vivemos de modo estúpido. O que é verdadeiramente essencial de modo que nenhum outro homem poderia viver sem? Acumulamos entulhos desnecessários e nos prendemos a eles. Homens ricos não são sabiamente acolhidos pelos seus bens e confortos, mas estupidamente prisioneiros de seus prazeres e desilusões. A verdadeira riqueza de um homem é proporcional à quantidade de bens que pode se esvair sem o mínimo de esforço ou ressentimento. ‘Não há ninguém feliz no mundo, a não ser os seres que gozam livremente de um vasto horizonte. ’. Acordar com tais privilégios, cabe a poucos.


“Porque teríamos de viver com tanta pressa esbanjando a vida? Decidimos morrer de fome antes de sentir fome.”

Referência a Thoreau.

Ali.

terça-feira, março 13, 2007

Sempre há um muro


Sempre há dois lados para serem separados. Não preciso citar o que está acontecendo. Olho para o lado, e o que vejo é um muro. Em todos os sentidos concretos e metafóricos, um muro indica muito bem a doença que vivemos diariamente. Somos prisioneiros de uma sociedade doente, todos já nos sentimos assim. E se quisermos cruzar o muro, ao menos um pouco de coragem é preciso. É uma relação de medo e repúdio, e inveja e ódio. Uma herança de uma história corrompida, cicatrizes e doenças que perseguem gerações de dor. Angústia de lidar com um mundo traiçoeiro.

Existem vários mundos. Sempre um muro. Não importa onde mora, o reconhece. Temos mundos despreocupados, protegidos e felizes. Mundos vendidos com cachorros em um campo verde, crianças quase sempre loiras, sorrindo e abraçando seus pais. Talvez uma dessas crianças nunca tenha espiado o outro lado do muro. Muro que o cerca e está ali para você lembrar. Olhamos sempre, vimos a toda hora, mas nem sempre acordamos para o que ocorre. Somos essa criança, podemos olhar e ao mesmo tempo não ver.

Não atravesse o muro, não queira estar lá. Ninguém tem olhos para essa gente. - Temos medo, me entenda, o melhor remédio é o isolamento. É a maneira rápida, fácil e sustentável para esse mundo. Os muros crescem. Quem se importa com os outros? Chame a Vovó e o Cooper. Hoje teremos um almoço especial. Comprei aquele presentinho que havia lhe prometido. -

Tudo é muito intenso. Mutável em uma velocidade assustadora. Você se lembra onde estava a quinze anos? Talvez cinco? Conte-me! Como era? Dois séculos, apenas dois séculos e não podemos calcular os danos. E daqui a dois? Não precisamos de tudo isso. Como estaremos daqui a meio século?

O prazer supera a razão, confunde os pensamentos e enfraquecem os nossos corações. A verdadeira transformação começa conosco, com a sua vontade. Todos precisam de momentos para pensar sobre onde vivemos. Se estamos satisfeitos ou não, procurar a quem culpar, a quem recorrer, a quem ajudar e a quem confiar. Temos sempre dois olhares sobre a mesma história, dois lados, dois certos e dois errados. Temos sempre uma doença. Cure-a.

O discurso aqui, mudou seu tom. Todos somos os mesmos, mas diferentes ao mesmo tempo. Desculpe a intensidade.

Ali.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Nesta manhã

De bom grado, estava sentado de manhã na calçada de minha casa a observar o movimento das pequenas coisas. Tinha me esquecido de como é gostoso acordar sem compromissos e de chinelo e pouca roupa caminhar pelo jardim enquanto seguro com minha mão direita, um tão admirado café-com-leite matinal, sentir a brisa fresca tocar o rosto, que se põem a me despertar por completo e observar as cores, que como eu, despertam também no horizonte. Observar o balet ritmado pelo vento das palmeiras reais e ouvir a sinfonia das aves anunciando um novo dia.

Tinha me esquecido de como é importante cumprimentar o vizinho nesta manhã de sol, caminhando, lembro o quão gostoso é caminhar. Lembro da importância também de pegar a chave que caiu do bolso da moça e correr para devolvê-la, mais importante ainda, é dar um abraço apertado em quem você gosta, e dizer te amo, dizer um te amo forte e aproveitar esta oportunidade, pois não se sabe quando e nem aonde a próxima virá.

Nesta manhã, quero dar um pouco de olhos ao cego, ouvido ao surdo e boca ao mudo, quero dar pernas a quem não as pode usar, e saúde a quem desta lhe falta um bocado. Mas acima de tudo, eu quero mesmo é dar um pouco de respeito a quem este ignora, humildade a quem o orgulho corrompeu, honestidade a quem deste não usou e vergonha a quem o picadeiro não assusta mais. Eu quero dar um coração a quem no peito não bate nada, e sabe por quê? Porque hoje, especialmente hoje, tinha me esquecido, apesar de tudo, de ser feliz.

Ali.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Rosa-dos-ventos


Queria mesmo é viajar, desembestar mundo afora. Escalar os gélidos picos do Himalaia a caminhar pelas escaldantes planícies africanas, penetrar nas verdejantes florestas tropicais a me arriscar pela vermelhidão dos canyons americanos. Queria mesmo é viajar, juntar-me aos austeros monges tibetanos a pular com os barulhentos beberrões alemães, festejar a italiana a comer burritos.

Quero ir onde o sol nasce primeiro e os pássaros são mais afinados, onde as nuvens têm mais formas e o céu mais estrelas. Quero o ocidente e o oriente, o austral e o boreal. Quero a verdade e a mentira, o certo e o errado. Quero conhecer o mundo, e quero me conhecer.

Ali.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Pilares de mentiras



Montaram um circo! Bonito, grandioso, com um picadeiro digno de qualquer artista no auge de sua carreira. A arquibancada é grande, aloja muita gente e com um conforto de se estranhar. As atrações são magníficas, trazidas dos quatro cantos do mundo. Parece uma cidade dentro da cidade, tamanho suas instalações.

Acabo de acordar, ainda estou tonto, sem meu óculos está tudo embaçado. Mas que lugar estranho, não me lembro de ter dormido aqui, aliás, não me lembro do dia de ontem. Onde será que estou? O que aconteceu? É um quarto comprido, com várias mesinhas com luz e espelho, olha lá! Tem alguém vindo. Acenou para mim, mas... Eu conheço essa pessoa? Eu nem sei onde estou. Que estranho... Tudo me é estranho. Que dor de cabeça!

Ah! Meu óculos. Agora está melhor. Quantas mesas, fantasias e maquiagem espalhada por todo lado. Eu estou num camarim? Meu nome! Olhe, está escrito Eduardo aqui. É, Eduardo mesmo, eu estou vendo. E essa roupa tão colorida? Quanta roupa! Que estranho. Onde fui ontem? Minha cabeça ainda dói. Que legal! Uma bozina. Sempre quis ter uma. Uall! Que sapatos grandes. Um nariz? Nariz vermelho? Nãão! Estão me chamando. Eu? O que foi? Abriram uma porta. Ai minha cabeça! Que barulho é esse? Aplausos? Estão me chamando! Uma mulher acena freneticamente. Estou caminhando. Todos me olham. Ai! Tropecei no meu sapato. Que sapato grande é esse? Pra que estou usando? Essa roupa colorida! Estou vestido de palhaço? O que? Palhaço? Eu sou um palhaço???

È perturbador quando armam um verdadeiro circo sustentado por mentiras, esqueceram de te avisar, mas você é a atração principal, cedo ou tarde descobre isso, e a surpresa abala.


Ali.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Em um lugar gostoso, fresco e isolado



É um dia descontraído entre amigos num lugar gostoso, fresco e isolado, aqueles dias que comemos e falamos bobagens, jogamos carta ou mergulhamos numa represa. São ótimos dias assim, não lembramos de nada, apenas nos divertimos. E é um dos casos também, que observamos a natureza, o céu principalmente.

Longe de arranha-céus e luzes ofuscantes, o céu se torna um verdadeiro palco para as constelações e estrelas cadentes, um show único e inesquecível, principalmente ao lado de alguém especial. É certo que você já vivenciou situações como esta, e sabe do que estou falando. Um céu sólido, brilhante, em tom vivo e escala grandiosa. Tantas estrelas como nunca imaginou.

- Nossa! Ta bonito o céu, né?

- É, ta mesmo. Olha quanta estrela. Fazia tempo que não via tantas assim.

- Ai que frio! Rrrrrr...

- Frio assim que é gostoso, com um céu desse então. Ficaria horas aqui só olhando.

- Ta gostoso mesmo, deitar olhando pro céu é ótimo! Óóó! Uma estrela cadente. Viu? Viu?

- Não. Onde?

- Já passou, não viu não?

- Não. Que grilo. Bem na hora que olhei para baixo.

- Olha o tamanho desse céu. É grande de mais. E pensar que a Terra é só um pontinho no universo.

- É verdade. Se pensarmos na totalidade, a Terra é muito pequena. Ou o Tudo que é muito grande?

- Que Tudo? Nós não sabemos nem mesmo o que é Tudo. Será que existe mesmo um Tudo? Um fim? Mesmo que tenha, é impossível delimitarmos isso.

- Pra você ver quão pequeno somos. E pensar que não sabemos de nada. Imagine o que tem por traz destas estrelas. Putz! Um universo inteiro desconhecido de um tamanho inimaginável. E somos os únicos seres pensantes? Ou será que estamos imersos na ignorância? E se conceitos concretos atuais fossem desmantelados?

- É assustador pensar assim. Mas totalmente aceitável. Se pensarmos na história, é muito provável que verdades concretas não sejam tão concretas assim. Lembra da história no começo das grandes navegações, do povo acreditar que a Terra seria quadrada, e depois ser provado que não? Então? Imagine se algo nesta escala vir à tona. Uma verdade simples, pura e grandiosa ser uma ilusão e mudar o jeito de pensarmos. Estamos tão condicionados a tais preceitos, que não enxergaríamos o novo, ao menos demoraríamos bastante a nos acostumar. Seria no mínimo caótico. Novas perspectivas do que é real surgiria, marcando uma era.

- Pois é. Mas na alienação atual que a sociedade é submetida, algo revolucionário e tão intrigante como estas suposições seriam fatalmente censuradas.

- É triste ver onde chegou a submissão popular.

- É assustador. Olhe! Outra estrela cadente!

- Vi! Vi! Tava olhando bem onde ela passou. Nossa! Passou muito rápido.

- É. Faz um pedido.

- To fazendo...

- As vezes tenho a sensação que sou vigiado constantemente. Mas não por alguém próximo. É difícil explicar, mas é como se fossemos parte de algo grande. Quando falo grande, falo de algo descomunal, até mesmo interplanetário, como se nossa mente fosse uma pequena peça de um feito enorme. Como uma engrenagem. Ela desempenha sua função, mas sem saber o produto final, sem saber o porque de realizar tal tarefa. E não se pergunta, não desperta para a curiosidade, pois esta, é uma realidade muito distante da sua. E vive feliz, imerso pela obscuridade da falta de conhecimento.

- Nossa! Não tinha parado para pensar desta maneira. As vezes respostas que tanto procuramos em tantos lugares, pode estar dentro de nós. E acredito que está. Acredito que podemos fazer nossa própria realidade. Essas são questões que incomodam, não ter respostas é no mínimo intrigante.

- Já deveríamos ter nos acostumados à ignorância. Tanto tempo submerso a ela, sem resposta a tudo. A falta de conhecimento faz parte de nossa história. Deveríamos então, aceitá-la, deixar que tome conta, e não travar esta luta as escuras por toda nossa existência.

- Ao menos que esse seja o propósito da vida.

Ali Bjur.

terça-feira, outubro 10, 2006

Apresentação

Olá,

Bem vindo a este blog recém-nascido, frágil e que mal sabe andar. Aspira idéias bagunçadas de uma criança curiosa, destreinada e em seus primeiros suspiros e passos errantes.

Este, como vocês já observaram, é um espaço para a publicação de idéias, acontecimentos ou mesmo desabafos. Um estímulo ao escritor, um exercício poderoso a mente. Vincularei aleatoriamente, textos que mostram um pouco de minha realidade ou anseios, pensamentos ou acontecimentos, verdades ou mentiras. Espero que aqui, possa de algo tirar proveito.

Até uma próxima.
Abraços, Ali.

Construindo...

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